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Governar com a comunidade: Cacula avança com diálogo estruturado e participação activa

Post 27 de Junho de 2025 (6)
Primeira reunião ordinária do Conselho Municipal de Auscultação reforça transparência, organização e apoio técnico aos actores locais.

Acompanhámos, com esperança e sentido de missão, a primeira reunião ordinária do Conselho Municipal de Auscultação da Comunidade da Cacula. O encontro, presidido pelo Administrador Municipal e com 33 participantes, marca um passo importante na construção de um modelo de governação mais escutado, partilhado e inclusivo. Apoiámos este processo com presença activa, apoio técnico e incentivo à institucionalização do secretariado do conselho, recentemente capacitado pelo PASCAL.

A reunião foi convocada com antecedência e transparência: os membros receberam a convocatória e a agenda com cinco dias de antecedência. No final dos trabalhos, a leitura da acta permitiu um momento de revisão colectiva, garantindo que todas as contribuições fossem registadas e validadas pelos presentes. Este cuidado com os detalhes reforça o compromisso com a responsabilidade institucional e a cultura de prestação de contas.

Ao mesmo tempo, mantivemos apoio directo às organizações da sociedade civil locais. O nosso Assistente para Sociedade Civil na Huíla, Daniel Chissumba, tem animado os esforços para tornar estas organizações mais dinâmicas e rejuvenescidas, com foco na participação efectiva na governação local. Neste contexto, apoiamos o lançamento do Congresso da organização APODES, a decorrer brevemente.

Em Benguela, estivemos no município do Cubal, onde trabalhámos com o Assessor Jurídico do Administrador Municipal, Dr. Orlando Hombo, na preparação da formação sobre Orçamentos Participativos e a Nova Divisão Político-Administrativa, agendada para o dia 17 de Julho. Reflectimos juntos sobre a importância de uma maior apropriação dos quadros da Administração nestas formações, especialmente no contexto da estratégia de saída do PASCAL. Fizemos também o levantamento de fornecedores logísticos locais para assegurar que o evento seja realizado com recurso a actores do próprio território.

“Fortalecer as instituições locais é, muitas vezes, um acto silencioso — feito de escuta, apoio técnico e pequenos gestos que ampliam o impacto de quem já trabalha pela comunidade.”

Seguimos firmes no compromisso de construir pontes entre instituições e cidadãos, onde cada voz tenha lugar e cada decisão reflicta um interesse colectivo.

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