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Jornalismo Cidadão ganha voz: PASCAL apresenta manual inovador e reforça a participação democrática em Angola

1 Conferência Jornalismo Cidadão 2025
Apresentado guia pioneiro que capacita cidadãos e jornalistas a tornarem-se protagonistas na construção de uma governação mais inclusiva e transparente.

Promovemos hoje, na Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), a Conferência Nacional sobre Jornalismo Cidadão, um marco no caminho para uma Angola mais participativa. Reunimos cerca de 150 participantes, entre jornalistas, estudantes, representantes da sociedade civil, autoridades locais e parceiros de desenvolvimento, num espaço de diálogo, partilha e inspiração.

A sessão foi aberta com um discurso oficial do Secretário de Estado para as Autarquias Locais, Dr. Fernando da Paixão Manuel, que destacou o papel central da comunicação na consolidação da democracia. Em representação da Embaixadora da União Europeia, a Dra. Áurea Machado sublinhou o compromisso da UE em apoiar iniciativas que aproximam cidadãos, organizações e instituições.

O Director Adjunto do Projecto PASCAL, Teófilo Kaingona, fez as honras da casa em nome do Director Pablo López, reforçando que o lançamento do Manual de Jornalismo Cidadão representa mais do que uma publicação: é um convite à acção.

“Acreditamos que a informação, quando nasce da comunidade e é tratada com rigor, pode iluminar caminhos, unir esforços e construir soluções”, afirmou Teófilo Kaingona.

O manual, produzido com a colaboração de especialistas reconhecidos — Marc Tawil (Brasil) e Teixeira Cândido (Angola) — e desenvolvido com o contributo directo de jovens, estudantes, jornalistas e organizações da sociedade civil, propõe novas formas de narrar as realidades locais com ética, responsabilidade e criatividade.

Este é um passo significativo para que o jornalismo cidadão ultrapasse barreiras, chegue aos bairros, escolas, mercados e comunidades, e seja motor de transformação social.

Com esta conferência, o PASCAL, financiado pela União Europeia, reafirma o seu compromisso com uma governação participativa, fortalecendo os laços entre cidadãos e instituições e promovendo o acesso à informação de forma inclusiva, transparente e colaborativa.

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