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Cidadãos no centro: Um novo olhar sobre o orçamento participativo

Orçamento Participativo 2
Especialistas nacionais e internacionais partilham práticas e visões para reforçar o envolvimento das comunidades na governação local.

Encerrámos com sucesso o Workshop Internacional sobre Orçamento Participativo, um espaço de escuta activa e construção conjunta, onde vozes de diferentes origens se cruzaram para debater uma governação mais participativa, transparente e próxima das pessoas. Entre experiências locais e olhares internacionais, voltámos a reforçar a certeza de que a transformação começa quando o cidadão deixa de ser apenas um receptor de políticas públicas e passa a ser o seu co-criador.

Promovido pelo PASCAL, em parceria com o Ministério da Administração do Território e com o financiamento da União Europeia, o segundo dia do Workshop reuniu participantes de instituições públicas, organizações da sociedade civil, especialistas internacionais, administrações locais e estudantes universitários.

O dia começou com uma calorosa recepção, seguida de um painel moderado por Sara Kambinga, onde se abordou a visão do Orçamento Participativo tanto da parte dos Governos como da sociedade civil. A intervenção do Coordenador do Observatório Internacional da Democracia Participativa (OIDP), Adriá Duarte Griño, destacou a importância de mecanismos estruturados para garantir o envolvimento real das comunidades.

Giovanni Allegreti, especialista internacional, trouxe uma reflexão inspiradora sobre “experiências excêntricas e inovadoras” de vários países, que nos desafiam a imaginar novas formas de ouvir e agir.

O representante do MAT, da Administração Municipal do Huambo e outros intervenientes partilharam práticas locais, como os Fóruns de Recolha de Contribuições e os Fóruns de Prestação de Contas, mostrando que, mesmo com desafios, há caminhos viáveis de inclusão cidadã.

O encontro terminou com a leitura das recomendações, num ambiente de compromisso e esperança. Como disse um dos participantes:

“O futuro da governação começa quando o cidadão é tratado como parte da solução.”

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