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Comunidades no centro: Malanje destaca a força da participação cidadã

Post 04 de Junho de 2025 (3)
Reforço do diálogo entre autoridades tradicionais, administração e sociedade civil para uma governação mais inclusiva e enraizada nas comunidades.

Em Malanje, promovemos quatro acções que renovam o nosso compromisso com uma cidadania viva, inclusiva e com raízes firmes nas tradições e nos saberes locais. Com escuta atenta e trabalho conjunto, damos lugar a novas práticas de participação e concertação entre líderes tradicionais, representantes municipais e sociedade civil.

Realizámos um workshop com 25 Autoridades Tradicionais de Cacuso, focado na importância dos espaços tradicionais de engajamento cidadão — as Mbanza e Njangos — como fóruns de diálogo e governação comunitária. Como resultado, decidimos redinamizar o Gabinete Municipal da Corte Real do Ndongo e da Matamba, incluindo temas como educação cívica e moral, igualdade de género e participação juvenil. Os Regedores vão apresentar planos de acção até 10 de Junho, para que o acompanhamento seja feito com base em objectivos claros. A próxima etapa será uma formação em planificação e gestão de actividades.

Demos também apoio à preparação da 2.ª Sessão Ordinária do Conselho Municipal de Auscultação da Comunidade (CMAC) de Cacuso. Reunimo-nos com a coordenação do secretariado e definimos, em conjunto, o calendário de tarefas antes, durante e após a sessão — prevista para a semana de 25 de Junho.

Por fim, estivemos presentes no novo município do Quéssua, onde acompanhámos uma reunião estratégica com o Administrador Cláudio Raimundo e a equipa técnica. Dialogámos sobre a continuidade dos processos participativos herdados do município de Malanje, como os trabalhos com o CMAC, CTGOM, Conselhos de Moradores e Organizações da Sociedade Civil. O desafio é grande, mas a vontade de fortalecer uma governação próxima das pessoas é ainda maior.

“O futuro da governação local começa quando cada voz é ouvida. E cada passo dado em conjunto torna-se semente de mudança duradoura.”

Estas acções reforçam os nossos pilares — participação cidadã, descentralização e colaboração comunitária — num dos momentos mais importantes da reorganização administrativa do país.

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