Conferência Internacional reforça o envolvimento da sociedade civil na gestão pública local, promovendo práticas inclusivas e sustentáveis para o desenvolvimento.
Num ambiente vibrante de cooperação e troca de saberes, juntámo-nos no Hotel Alvalade para discutir o papel vital da sociedade civil na governação local. Entre perspectivas internacionais e nacionais, construímos pontes, partilhámos boas práticas e lançámos novos desafios para o futuro de uma cidadania mais activa e participativa.
No dia 28 de Abril, com apoio do Ministério da Administração do Território e da União Europeia, organizamos a Conferência Internacional sobre o Envolvimento da Sociedade Civil na Governação Local. Com mais de 150 participantes, o evento demonstrou a importância da união entre governos, organizações e cidadãos para uma democracia mais viva e inclusiva.
A sessão de abertura contou com as intervenções de Pablo Lopez (Director do PASCAL), Ugnė Chmeliauskaitė (Gestora do PASCAL na Lituânia), a Embaixadora Rosário Pais e o Ministro Dionísio da Fonseca. Destacaram-se as apresentações internacionais: Justina Kaluinaite, da Lituânia, trouxe exemplos valiosos sobre redes de ONG e colaboração para reforçar a governação local; Bruno António, de Portugal, partilhou boas práticas sobre a participação jovem e o fortalecimento do tecido associativo.
No contexto nacional, Fernando Pacheco apresentou reflexões profundas sobre o papel da sociedade civil angolana, sublinhando desafios estruturais e propondo caminhos de inovação democrática. Nos momentos locais, líderes como Pedro Branquima (APDCH), Isabel Clementina e Renato Raimundo (ASD) trouxeram experiências práticas que ilustram como a sociedade civil pode actuar como motor de mudança nas comunidades.
Esta conferência inscreve-se nos objectivos estratégicos do PASCAL, que visa promover a governação participativa, especialmente em prol dos grupos mais vulneráveis, como mulheres e jovens, nas províncias de Benguela, Huambo, Huíla, Luanda e Malanje.
Reafirmámos juntos a convicção de que, com participação activa e colaboração consistente, é possível construir um futuro mais justo, inclusivo e sustentável para todos.
