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Lições que inspiram: Angola aprende com a experiência Sul-Africana em governação e desenvolvimento social

Africa do Sul 3º dia (2)
A missão do PASCAL na África do Sul revela práticas transformadoras de governação urbana e parcerias inovadoras com a sociedade civil.

No nosso terceiro dia de missão na África do Sul, mergulhámos em experiências que nos mostram como o diálogo, a escuta activa e a colaboração entre actores públicos e sociais podem transformar realidades. Entre sessões informativas e encontros com organizações de referência, observamos como a governação participativa e o desenvolvimento inclusivo são construídos com base em confiança, planeamento conjunto e impacto social.

Começámos o dia com um briefing nos escritórios da Parceria para o Desenvolvimento Económico (EDP), onde compreendemos o papel crucial das organizações intermediárias colaborativas. A EDP desenha soluções colectivas com base no conhecimento partilhado e na mobilização de recursos locais — uma abordagem que valoriza cada voz e reforça a acção pública.

Ainda durante a manhã, conhecemos o funcionamento do Fundo Social de Emprego (SEF) e da Rede de Emprego Social (SEN), que unem o sector público e organizações não governamentais na geração de empregos com impacto social. Estes programas são uma resposta real aos desafios da pobreza, exclusão e desemprego, e demonstram como as ONGs podem ser aliadas estratégicas na reconstrução do tecido comunitário.

À tarde, o foco foi o Programa de Apoio às Cidades (CSP) do Tesouro Nacional. Reflectimos sobre como a África do Sul enfrenta os seus desafios urbanos — marcados por desigualdades históricas e novas pressões sociais — e como o CSP ajuda as cidades a planear melhor, gerir os seus recursos com eficiência e garantir um desenvolvimento equitativo. O exemplo da colaboração intergovernamental e das estratégias baseadas em evidência reforça o que o PASCAL acredita: cidades inclusivas são construídas por pessoas, com pessoas, para pessoas.

“A transformação começa quando reconhecemos que as soluções não estão apenas nas instituições, mas no modo como nos ligamos às comunidades, escutamos as suas urgências e trabalhamos juntos.”

Terminámos o dia com uma sessão de reflexão em grupo, convictos de que cada boa prática aprendida nesta jornada será adaptada e semeada em Angola, para reforçar a nossa visão de uma governação local mais próxima, transparente e eficaz.

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